Murais (da Moral) que são pontes

EMRC foi lugar de encontro em tempos de distâncias!

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Albergaria-a-Velha | Murais (da Moral) que são pontes

EMRC foi lugar de encontro em tempos de distâncias!

‘EMRC quis ser a janela pela qual entrou brisa suave, nestes tempos de ar abafado.’ – assim definiram os professores de EMRC de Albergaria-a-Velha (AEAAV) a sua missão, neste período de confinamento. Ao longo de um período em que os desafios se pintaram com as cores da distância e do isolamento físico, a disciplina de EMRC deste agrupamento de escolas diversificou as estratégias, criando contextos que, envolvendo os pais e as famílias, permitissem escancarar as janelas da esperança e renovar, com ‘ventos de tranquilidade’, os ambientes, muitas vezes difíceis e de ansiedade. Porque, como dizem, é, afinal, na Lua que mora o ‘mar da tranquilidade’. Há que não ousar desejar menos do que a Lua! O sonho comanda a vida…

Ao longo das semanas deste período, os alunos de EMRC deste agrupamento de escolas realizaram ‘caça ao tesouro da gratidão’, construíram o ‘cubo do filho dedicado’, fizeram cataventos que levaram, nas asas do vento, mensagens às crianças de todo o mundo, cataventos que construíram um ‘parque eólico ‘desejos para todas as crianças do mundo’ (https://padlet.com/monicapires/s42b0f2keybcaiik), refletiram sobre a paz e os seus defensores (https://padlet.com/luissilva1/oczue29pegccetuu), fizeram tsurus pela paz envolvidos em poesia com que fizeram o ‘mural da paz’ (https://padlet.com/luissilva1/r9sn2zs6n6ajkjas), olharam para o mundo e viram nele que ‘um outro mundo é possível’ (https://padlet.com/luissilva1/9wsjus6idkfykcu), dedicaram tempo a pensar nos amigos e até cultivaram o ‘jardim da amizade’ (https://padlet.com/monicapires/3jkkdn4mw690wxqs), lançaram pontes sólidas entre a ciência e a religião superando medos e preconceitos, olharam para EMRC com um outro olhar que partilharam com quem ainda não ousou combater o preconceito e decidir-se a fazer uma visita a este lugar poético situado no que de melhor tem a escola para dar (https://padlet.com/luissilva1/iheqtoswp3lgmnpt).

No dizer destes docentes, EMRC quis humanizar um tempo e lugares que se foram ‘amofinando com o confinamento’.

A EMRC aceitou o desafio de se reconfigurar, aproximando o que o vírus teimava em distanciar. Estes professores ousaram fazer-se ouvir, em cada semana, mobilizando os recursos ao seu dispor, criando novas locuções, novos vídeos, guardando, na algibeira do seu coração, as amarguras das interrogações sobre o amanhã e levando sonhos: sempre num registo de ousadia e esperança. Porque, como recordavam num dos filmes por si disponibilizados aos alunos, ‘é preciso sermos barcos que ousam, mesmo que soframos rombos no casco’. Só a ousadia que habita no coração nos manterá a dignidade e a largueza do horizonte.